Discriminamos, satanizamos a los brasileños y ahora queremos pedirles socorro

Locales: 11 de sep de 2020 / Visitas: 80 Desde el inicio de la pandemia del nuevo Coronavirus, las autoridades de Salud y Vigilancia Sanitaria en Ponta Porã han buscado formar alianzas con sus pares en Pedro Juan Caballero, dada la convivencia histórica como ciudades hermanas, pero las respuestas siempre han sido negativas, comienza diciendo la publicación del diario Che Fronteira de Ponta Porã. Hoy en día es posible encontrar fácilmente vehículos paraguayos circulando en Ponta Porã, como en ciudades brasileñas, como Dourados, Fátima do Sul, Campo Grande, São Paulo y Ponta Porã (por supuesto) en las “calles” de Pedro Juan. Versión original en portugués: Praguaios que consideraram Ponta Porã como “bomba-relógio” da Covid-19, agora pedem socorro Sistema de Saúde entrou em colapso e não há mais leitos disponíveis Desde o início da pandemia do novo Coronavírus, as autoridades da Saúde e da Vigilância Sanitária de Ponta Porã procuraram formular parcerias com seus iguais em Pedro Juan Caballero, diante da histórica convivência como cidades-irmãs, mas as respostas sempre foram negativas. Pior que isso: os responsáveis pelo controle dos protocolos de biossegurança da capital do Departamento (Estado) de Amambay nunca esconderam uma explícita aversão a qualquer tipo de contato com “los hermanos brasileiros”, sobretudo considerando o Brasil e, notadamente, Ponta Porã, como potencial transmissor da Covid-19. Ele disse que não recebeu qualquer comunicado oficial das autoridades de Pedro Juan Caballero, mas que tomou conhecimento da emergência guarani, através de mensagens e contatos telefônicos mantidos entre “concejales” (vereadores) da vizinha cidade e parlamentares municipais pontaporanenses, O médico pontuou que encara como estranho o pedido de socorro, já que (como já foi mencionado acima) “tentamos celebrar parcerias desde o início da pandemia, mas sempre fomos rechaçados e tratados como núcleo de perigo iminente, como se fossemos nós (brasileiros) os principais transmissores da doença”. Além das críticas descabidas, já que os brasileiros são tão vítimas da Covid-19 como qualquer pessoa em todo o planeta, por inúmeras vezes impediram a passagem de pessoas (principalmente profissionais da área médica) pela divisa. Hoje é possível encontrar facilmente veículos paraguaios circulando em Ponta Porã, como de cidades brasileiras, como Dourados, Fátima do Sul, Campo Grande, São Paulo e Ponta Porã (é lógico) nas “calles” (ruas) de Pedro Juan. COMÉRCIO Como o comércio paraguaio depende praticamente 90% do consumo de brasileiros, todo tipo de manifestação, protesto e pedidos de reabertura da fronteira já foram feitos pelas entidades representativas da classe terciária, na tentativa (por enquanto inócua) de recuperar a economia de Pedro Juan Caballero, onde mais de 300 empresas já faliram e mais de 5.000 pessoas ficaram desempregadas. ...[Leer más]